
A violência nas relações de intimidade pode ocorrer desde muito cedo, por isso, a sensibilização e educação para as relações saudáveis tem de se iniciar o mais precocemente possível. Só assim se podem prevenir situações de agressividade ou dotar os jovens de capacidades para se libertarem das mesmas.
Gostar de alguém, não é fazer sofrer e, esta ideia deve ser difundida. Para isto, não adote uma postura autoritária e de crítica para com o/a seu/ua filho/a, pois só irá provocar mais distanciamento na vossa relação e fazer com que ele/a dependa ainda mais do/a potencial agressor/a.
Embora ainda falte percorrer algum caminho, já alcançámos vários direitos para a nossa sociedade e é importante não esquecer que toda a gente tem direito a:
– Expressar as suas ideias, emoções e competências;
– Escolher o seu trabalho, amigos/as e/ou religião;
– Viver sem medo;
– Ter tempo para si;
– Gastar o seu dinheiro no que quiser;
– Manter uma relação próxima com a sua família;
– Não ter namorado/a;
– Decidir se quer participar em atos sexuais.
Existem alguns sinais de alerta para uma relação de namoro violenta a que podemos e devemos estar atentos, embora alguns possam ser confundidos com sinais de afeto:
– As tuas conquistas não são valorizadas;
– As tuas opiniões e preferências são ridicularizadas;
– Há a declaração de que apenas aquela pessoa te pode amar e aceitar da forma como és;
– É-te solicitado que te afastes de familiares e amigos/as;
– Sentes-te culpada/o por reações negativas do/a teu ou tua namorado/a;
– O/a teu ou tua namorado/a tem muitos ciúmes;
– As tuas redes sociais e mensagens são vigiadas;
– Os teus gastos são controlados;
– Não podes usar algumas roupas;
– Acreditas que és responsável/ salvador/a do/a teu ou tua namorado/a;
– A tua autoestima diminuiu desde que namoram;
– Existem provas excessivas de amor cada vez que vivem desentendimentos;
– Na tua relação foi importante que mudasses comportamentos ou características do teu aspeto físico;
– O/a teu ou tua namorado/a é superprotetor;
– Já te sentiste humilhado/a, diminuído/a, ameaçado/a ou agredido/a verbalmente;
Não tenhas vergonha de pedir ajuda. Entrar numa relação violenta não é difícil. Esta funciona como uma teia de aranha. Quando menos esperas já pode ser muito difícil sair dela. No entanto, há sempre uma saída e procurar um/a psicólogo/a pode ajudar neste processo, assim como o apoio da tua família e amigos!
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